sábado, 25 de abril de 2009

O Justo

Platão num seguimento ético aduz ao homem os prazeres, a riqueza e as honras. O homem teria então a necessidade de conviver em uma sociedade “perfeita”, ou seja, uma cidade perfeita, sendo esse o pensamento de Platão, o homem procura algo que perdeu através da felicidade, “o homem mais feliz é o justo, bem mais do que o injusto num mar de delícias”, são as palavras de Platão no que se refere à justiça que brota do próprio homem, surge então a semente que vai brotar em toda sociedade a JUSTIÇA.

Ensina Platão então através da sua obra – A República, onde afirma que o homem para alcançar a tão almejada felicidade, deve ele, largar mão de todas as nobrezas da vida, eis que a nobreza gera a ganância e corrompe o laço da justiça entre o homem e o próximo.

Essa seria a cidade utópica de Platão, a renúncia dos prazeres da vida em busca da felicidade seguindo a concepção do homem justo, fazer aquilo que é próprio de cada um, essa seria a definição de justiça para Platão, o homem justo é o homem feliz.

Platão, no entanto inicia A República questionando a justiça, entre um diálogo em que Sócrates é personagem e Glauco, buscando através desse diálogo, a definição para a justiça e ao justo, concluindo que o justo teria uma vida melhor, o homem sábio seria um homem justo, e o homem justo alcançaria a virtude, o homem sábio é uma pessoa virtuosa, logo o sábio é uma pessoa justa, nas suas palavras;

“A justiça é a base para todas as virtudes, o sábio é uma pessoa virtuosa, logo o sábio deve por excelência ser alguém justo.”